segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Pedindo poesia emprestada...

Hoje vendo que nada é impossível
sonhos e sorrisos
dias e desejos
a nova era está próxima
e os meus desejos são certos
ventos que sopram ar de poesias
carinhos e abraços
outras vidas
regras que mudam sem nada dizer
alguns meninos pedindo atenção
a fonte que jorra perfumes diversos
e encantam o ar como flores ao vento
janelas abertas e pessoas atentas
olhando a cidade que queima e envenena...

Danilo Pinoti

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Querer...

Quero dias de sol como este...
Quero dúvidas e aflições...
Quero amores e desamores...
Quero uma manhã vazia...
Uma tarde sozinha....
Uma noite de companhia...
Quero beijos de bom dia...
Enganos de despedida...
Quero a solidão de ser só... sem ser...
Quero ser assim...
Asssim de um jeito que mau posso saber descrever...
Assim de um jeito que só posso sentir...

Má Costa

domingo, 4 de outubro de 2009

Talvez seja um olhar liberto de amarras e um coração aberto... Talvez seja o princípio de algo assim!!!
Tem um sentimento que talvez a todo segundo eu lembro, e vivo e preciso. Ter amigos é o sentimento mais generoso que existe. Vc se doa completamente a alguém que de repente se vai. E se vai não pq goste menos ou mais que vc, mas pq caminhos todos nós traçamos! E não penso que devo por isso me entregar menos. Até pq, viver coisas pela metade, impedem que o sentimento seja vivido com intensidade! E viver a intensidade é a grande sabedoria da vida! E a maior dificuldade tb. Tento não oprimir nada, não desperdiçar nada e viver tudo. Mas parece q o mundo quer me convencer que a vida é um jogo. E dai me faz pensar e repensar sentimentos. Não quero pensar que a vida é um jogo, não quero pensar sentimentos. Quero vivê-los! Tendo a consciência que as pessoas podem e vão sim passar pela minha vida, mas o sentimento, o prazer de tê-la nunca passará!



domingo, 27 de setembro de 2009

E de repente... A vontade.





As palavras ficam flutuando por aqui, as vezes se aquietam e dai eu escrevo, as vezes enlouquecem e me perco. O silêncio não silencia... não se cala... não se desfaz em "nada"... não me permite um instante de calma e de aconchego. Me perturba a todo instante. Um barulho ensurdecedor, que tantas vezes me surpreende com a mais pura e sincera verdade dos meus pensamentos. Verdade que não vejo, mas reconheço e sinto-as... E dai me encontro na insanidade de descobrir e redescobrir o segredo de tudo isso, que é meu... E nesta confusão aflita posso não perceber, e deixar escabar e deixar passar por mim aquilo que é meu. Como pode ser meu e não saber o que é? E... Como pode então estar dentro de mim, guardado de um jeito tão secreto ou talvez tão viciado em minhas emoções e sentimentos que não os percebo. E então, passa! Que triste saber que podem passar por toda uma vida sem que sejam vistos e então revistos. Quanta coragem há de ter para ver tantas coisas assim... Já quis não ver, já vi e quis não olhar... Mas não posso mentir para aquela que reside em mim. Quanta culpa, quanta consciência dessimulada seria a minha. Quantas verdades negadas e ignoradas seriam... Eu sou cúmplice daquilo que não é bom para mim. Eu aceito tantas vezes essa condição de cumplicidade, que quando a percebo desacredito do que sou capaz de fazer comigo mesmo. Não quero simplesmente passar ao largo, sendo cega aos meu próprios sentimentos e sendo cúmplice de vicios e manias que se pregaram a mim sem que eu percebesse. E então quero somente atenção e coragem... Para ouvir o silêncio, reconhecer, sentir e mudar.

Má Costa

Dizem por mim...



Sem A vontade de escrever, mas achando que tem gente que escreve por mim...Alguém como os Tribalistas... Trecho de Tribalismo... Dizem por mim...

Tribalismo

Os tribalistas já não querem ter razão
Não querem ter certeza
Não querem ter juízo nem religião

Os tribalistas já não entram em questão
Não entram em doutrina, em fofoca ou discussão
Chegou o tribalismo no pilar da construção

Fé em Deus e Pé na Taba
Fé em Deus e Pé na Taba

Os tribalistas saudosistas do futuro
Abusam do colírio e dos óculos escuros
São turistas assim como você e seu vizinho
Dentro da placenta do planeta azulzinho

Fé em Deus e Pé na Taba
Fé em Deus e Pé na Taba

O tribalismo é um anti-movimento
Que vai se desintegrar no próximo momento
O tribalismo pode ser e deve ser o que você quiser
Não tem que fazer nada basta ser o que se é
Chegou o tribalismo, mão no teto e chão no pé

Carnávalia...


Vem pra minha ala que hoje a nossa escola
Vai desfilar
Vem fazer história que hoje é dia de glória
Neste lugar
Vem comemorar, escandalizar ninguém
Vem me namorar vou te namorar também
Vamos pra avenida, desfilar a vida, carnavalizar


Na Portela tem, Mocidade, Imperatriz
No Império tem, uma vila tão feliz
Beija Flor, meu bem, a porta-bandeira
Na Mangueira tem morena da Tradição

Sinto a batucada se aproximar
Estou ensaiado para te tocar
Repique tocou, o surdo escutou
E o meu coração (tamborim)
Cuíca gemeu
Será que era eu
Quando ela passou por mim
Lá lá lá...


Isso É Fletir!

domingo, 20 de setembro de 2009


Por instante me cansei disso tudo, dessas desculpas de todas essas justificativas descabiveis a mim... Não cabe, simples assim. Não cabe a mim entender questões de conduta e de moral. Até escuto... Mas até disto já me cansei. Tenho minhas concepções e seria muito bom se todos soubessem delas. Mas isso é algo tão exagerado de minha parte, que um lado meu até se envergonha disso. E hoje estou cansada só isso... Amanhã isso passa!

sábado, 19 de setembro de 2009



Basta pensar em sentir
Para sentir em pensar.
Meu coração faz sorrir
Meu coração a chorar.
Depois de parar de andar,
Depois de ficar e ir,
Hei de ser quem vai chegar
Para ser quem quer partir.

Viver é não conseguir.

Fernando Pessoa, 14-6-1932
 
Hein!!!!??!?!?!?! Diz por mim, sinto mas não racionalizo....
Sentir... é faz sentido!

...

Complexidade...

A instantaneidade me joga do alto em queda livre para o precipcio, que corrompe e intercede todas as minhas reais e verdadeiras vontades. O dizer por vezes me cala, me ensurdece, me escurece, e então me cega. Que grande perplexidade essa dos simbolos jogados ao vento, simbolos mau combinados, mau explicados, mau tidos, mau sentidos... mau interpretados. Hipocritamente atendo a todos os pedidos, aceitando e condizendo com todas as verdades e não verdades, que por acaso não são mentiras. Me desqualifico, me justifico, me arrependo de hipocrisias e sistemas pregados em mim. Me debato a cada instante de percepção inquieta e atenta. Vivo em um tempo incrêdulo, acelerado, apressado que parece nunca olhar ao meu instante, parece sempre estar preso no instante fútil e vão de seu  próprio tic e tac. Até parece que meu mundo é essa caixa infernal e barulhenta que se diz no direito de me regrar. Que bom seria não tê-la mais como ferramenta de ordem dos meus fazeres, dos meus interesses, dos meus sonhos, dos meus desejos. Quero uma hora inventada, uma espécie de momento momentâneo, transitório, sutil e único... Nada de horas, de minutos, que coisa pouca são os segundo... Quero um instante todo. Quero todas as minhas verdades inacabadas. Tenho uma realidade tão obscura quanto meus sonhos.Tenho singelos desejos, o desejo de uma flor, de uma pôr de sol, de uma Lua... Ah a Lua... se nela um dia puder estar, terei tudo em minhas mãos....

... poesia inacabada.
Má Costa

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sentir

...

Não quis nada entre nós
Quis o desejo de uma noite
Quis o calor de um abraço
Quis o doce de um beijo
Quis a saudade da ausência
Quis a vontade de te ver

Não quis ser quem não sou
Sou assim...
um tanto atrapalhada,
um tanto diferente,
um tanto feliz,
um tanto sensível,
um tanto confusa,
um tanto menina,
um tanto mulher...

Não imaginei nada além do que tinha.
Não ousei em querer nada do que não tinha.
Mas senti coisas que não pensei em sentir,
Não foi amor, paixão ou delírio...
Não foi nada disso... Mas senti algo.
Apenas senti... E não tenho culpa.

Posso me despedir e não mais sentir.
Adeus...

Marília Costa

domingo, 13 de setembro de 2009

Se...

Um dia...

Se um dia eu quis um lugar só meu, percebi que ainda não sei ser só eu...
Se um diz quis uma janela quieta e tranquila, hoje tenho uma das maiores vias de São Paulo...
Se um diz quis um grande amor, hoje tenho-o... mas dentro de mim...
Se um dia quis um infinidade de amigos, hoje tenho alguns poucos raros e preciosos...
Se um dia quis tais pessoas ao meu lado, hoje tenho-as dentro de mim...
Se um dia quis nunca mais sentir angustias, tristezas e solidões, hoje sinto-as e escrevo-as...
Se um dia deixei de sonhar, voltei a sonhar no segundo segundo...
Se um dia chorei, no dia seguinte estava mais viva do que antes...
Se um dia pensei em desistir, foi só este dia...
Se um dia quis ser assim, assim posso ser...
Se um dia reler isto, me confundirei...
Se um dia estiver certa, farei tudo diferente para descobrir que não há certezas...
Se um dia quis fugir da realidade, hoje sou louca e insana... danço...
Se um dia quis essa vida, hoje a tenho...
Se um dia...


Má Costa

Ou a gente...

Ou a gente escreve ou a gente enlouquece...


Ou a gente foge ou a gente fica...

Ou gente se esconde ou a gente reage...

Ou gente se encontra ou a gente se esquece...

Ou a gente é o que é...

Ou a gente diz o que é...

Ou a gente finge o que é...

Ou a gente é...

Ou a gente é o que se deveria ser...
 
Simplesmente É...
 
Má Costa...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

RAzÃo InqUieTa...

A razão bem que podia ficar quietinha, repousando sileciosamente em seu canto... Isso é se ela tiver um canto. Sinto que está em todos os cantos deste cômodo, inquieta e barulhenta, saracutia sem parar... sem pensar.

Na disssimulada e confusa tranquilidade da inquieta razão e sufocante emoção, do caos do pensamento.

Bem vindos sejam aqueles que por aqui passarem...